quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Arte de doar

Quando ofertarmos, possuímos.
Quando recebemos, tornamo-nos devedores.
A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela
que convida a acumular quando o próximo tem carência.
A semente que se nega a sucumbir na terra, para desdobrar-se na vida,
morre na inutilidade.
Todavia, a que perece, esmagada no solo, revive com exuberância.
Toda doação é uma sementeira para o futuro,
que a vida se encarrega de multiplicar.
Há moedas esquecidas que se podem tornar dádivas de importância,
tais como a hospitalidade fraternal,
a expressão de cortesia, o gesto de amizade,
a participação no sofrimento alheio,
o sorriso gentil, que não custam dinheiro e,
em certos momentos, são mais valiosos do que ele.
A caridade que se converte em triunfo pessoal naquele que a recebe,
é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.
Vive com otimismo na confiança integral em Deus
e distribui alegria por onde passes.
Não deixes ninguém afastar-se de ti,
sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da tua vida.
Quem se aproximou de Jesus,
nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.
(Joanna de Ângelis)

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