quarta-feira, 9 de maio de 2012

A cor do mundo

O velho senhor descansava sentado em velho banco à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou ao seu lado: - Bom dia! - Bom dia! Respondeu o ancião. - O senhor mora aqui? - Sim, há muitos anos... - Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor vive aqui há tanto tempo deve conhecê-lo muito bem. - É verdade, falou o ancião. Mas por favor me fale antes da cidade de onde você vem. - Ah, É ótima! Maravilhosa! Gente boa, fraterna... Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão. - Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vais gostar daqui. O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião: - Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar? O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta: - Como é a cidade de onde você vem? - Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso! - Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente... Assim somos nós....vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser. Se vemos o mundo com lentes escuras do pessimismo, tudo à nossa volta nos parecerá escuro...envolto em trevas. Se estamos turvados pelo desânimo, o universo que nos rodeia se apresenta desesperador. Mas, se ao contrário, estivermos otimistas, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos e cheios de entusiasmo. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica...da maneira como estamos nos sentindo, afinal, o exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.

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